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Desenhar cidades ao contrário. Os passeios, as bicicletas e só depois os carros

Uma cidade inteligente não precisa de expulsar os carros – apenas limitar a atividade destes ao estritamente necessário. “Como desenhar um ecossistema urbano seguro para peões, ciclistas e utentes de micro mobilidade”? Começando a desenhar as urbes pelos passeios.

Hoje falamos em cidades inteligentes porque durante demasiado tempo andamos a desenhar cidades estúpidas. Para corrigir erros, é necessário desenhar as cidades ao contrário: dos passeios para as ciclovias e só depois para as faixas rodoviárias, para os carros, que não têm de ser banidos dos centros urbanos, apenas limitados à sua função utilitária. Eis uma conclusão forte do painel “Como desenhar um ecossistema urbano seguro para peões, ciclistas e utentes de micro mobilidade”, na Portugal Mobi Summit.

“Acabámos de aprovar “Velocidade 10″ em toda a zona de plataforma única, onde o tráfego pedonal é maioritário. Não se trata de uma cidade sem carros, mas de uma cidade com carros necessários para que a cidade funcione”, disse Miguel Anxo Fernández Lores, alcaide de Pontevedra, cidade da Galiza que “há 10 anos que não tem nenhum morto por atropelamento automóvel no centro da cidade”.

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