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Exemplo de Fortaleza: A revolução da ciclomobilidade

Um tapa na cara. Assim podem ser vistos os ensinamentos que Fortaleza, no Ceará, tem dado ao País em relação à mobilidade urbana, especialmente à ciclomobilidade. A capital cearense, diferentemente da pernambucana – embora nordestina também – deu um salto na infraestrutura viária voltada para as bicicletas. A cidade está repleta de ciclofaixas. Por toda parte. E a grande maioria conectada, em bairros de classe média, mas também na periferia.

Inclusive cortando áreas com altos índices de violência. A política voltada para a ciclomobilidade fez a malha ciclável aumentar 249% em cinco anos, passando de 68 quilômetros em 2013 para 240 quilômetros em 2018. Tendo como foco o estímulo da bike como opção de transporte, o município terminou por promover outras melhorias de impacto positivo na segurança viária, passando a ver os números de violência no trânsito caírem – já são 9% menos mortos e 15% menos feridos no trânsito. Quem visita a cidade vê que Fortaleza está fazendo o dever de casa.

E tem mais. A gestão municipal, ainda em 2014, se auto-impôs uma meta ousada, mas não impossível: transformar a capital na cidade brasileira mais ciclável do Brasil. E já avançou no ranking. Hoje, é a quarta com a maior malha ciclável do Brasil. À frente, só municípios pesos pesados, como São Paulo (498,4 Kms), Rio de Janeiro (441,1 Kms) e Brasília (420,1 Kms), ocupando o primeiro, segundo e terceiros lugares, nessa ordem. Pelo Plano Direto Cicloviário Integrado (PDCI) da cidade, concluído na mesma época do planejamento da Região Metropolitana do Recife, serão 500 quilômetros até 2030, mas a meta, mais uma vez ousada, é alcançar 400 quilômetros até 2020. Lembrando que a cidade já tem 240 quilômetros, ou seja, quase a metade do caminho está feito.

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