| | |

Exemplo de Fortaleza: O automóvel financiando a ciclomobilidade

Outro sinal de que Fortaleza escolheu, de fato, a ciclomobilidade como prioridade de gestão é a aprovação, em junho de 2018, de uma lei que destina toda a arrecadação de taxas cobradas pelo estacionamento rotativo dos automóveis – também chamado de Zona Azul – para políticas cicloviárias (Lei 10.752). Exclusivamente para as bicicletas. Seja para a ampliação de ciclofaixas e ciclovias ou do programa de bicicletas compartilhadas. Com um recurso para chamar de seu – o que é raro a ciclomobilidade ter nas gestões públicas –, a prefeitura planeja, também, garantir a manutenção da infraestrutura, outro grande desafio das cidades – quem pedala sabe disso. É a primeira cidade brasileira a ter o gesto de colocar o carro para subsidiar a bike.

Fortaleza ainda possui poucas vagas de Zona Azul – 2.500 – quando comparada a cidades como Belo Horizonte (MG), que tem 21 mil vagas. Mas, novamente, planeja grande: alcançar 9 mil vagas nos dois próximos anos. Pelas contas da gestão, nesse pouco tempo em que a lei está em vigor já foi possível arrecadar R$ 1,3 milhão. Até dezembro, quer chegar a R$ 9 milhões com a ampliação das vagas rotativas. E, assim, aos pouquinhos, vai garantindo recursos para a ciclomobilidade.

[… continue a leitura na Publicação Original]

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *