| | | |

Editorial: Novo governo precisa acabar com permissividade de normas do trânsito

A União de Ciclistas do Brasil (UCB) também apresentará ao novo Congresso a proposta de um projeto de lei para reduzir a velocidade permitida no país todo. Outra demanda é que o governo reveja retrocessos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro, como dobrar a pontuação na carteira de motorista que leva à suspensão e reduzir a fiscalização e o monitoramento por radar nas estradas. Mesmo em acidentes graves, se o responsável não estiver embriagado, pode pagar fiança, evitar a prisão e trocar a pena por serviços comunitários. A embriaguez ao volante, que provavelmente vitimou Mylena e Marina, também precisa ser fiscalizada e punida com rigor, por meio de blitze como a da Lei Seca no Rio de Janeiro.

Representantes das organizações estiveram com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (também ciclista). Receberam deles a indicação de que encaminhariam as reivindicações ao grupo de Cidades que atua na transição. A principal delas é a revisão do limite de velocidade permitida nas áreas urbanas, que desperta forte resistência. Um argumento a favor é o que aconteceu em São Paulo em 2015, quando o então prefeito Fernando Haddad reduziu a velocidade máxima nas marginais Pinheiros e Tietê. As mortes caíram 52% nas vias expressas.

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *