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Bicicletas em climas quentes: superando desafios e promovendo a mobilidade sustentável
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À medida que as temperaturas aumentam e eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes devido às mudanças climáticas, pedalar em climas quentes traz um conjunto único de desafios. Assim como o frio extremo pode desmotivar ciclistas, ondas de calor também podem desencorajar as pessoas a utilizarem suas bicicletas. No entanto, cidades ao redor do mundo estão provando que o ciclismo pode continuar sendo uma escolha viável e racional, mesmo diante de condições climáticas adversas.
Desafios do ciclismo no verão
Os desafios físicos, urbanos e de infraestrutura do ciclismo no verão são numerosos. Os ciclistas enfrentam o esforço físico de pedalar sob altas temperaturas, lidando com suor excessivo, desidratação, aumento da frequência cardíaca, estresse no corpo, queimaduras de sol e até insolação. Esses obstáculos, semelhantes aos enfrentados pelos “ciclistas de inverno”, podem desmotivar as pessoas a pedalar durante os meses mais quentes.
A infraestrutura também desempenha um papel crucial em facilitar ou dificultar o ciclismo no verão. A arborização e sombras insuficientes nas cidades são um problema significativo, assim como a ausência de infraestrutura verde e azul, como superfícies permeáveis, áreas de infiltração de água ou vegetação urbana. Além disso, muitas ciclovias não são devidamente separadas do tráfego de veículos. Dessa forma, os ciclistas acabam expostos não apenas aos raios solares intensos, mas também aos gases tóxicos dos escapamentos e às superfícies de ruas quentes e desconfortáveis.
Publicação original
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- Veículo: Caos Planejado
- Data de publicação original: 23/01/2025
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