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Quais são os desafios de gênero, raça e renda na mobilidade?

Os sistemas de transportes tal qual conhecemos reproduzem as desigualdades de gênero, raça e renda existentes em nossa sociedade. Seja por meio da caminhada, do uso da bicicleta ou do transporte público, o fato é que a forma como os deslocamentos são realizados não se adequam às necessidades das mulheres, especialmente as pobres, pretas e pardas.

Em sua maioria, os trajetos são planejados para movimentos de casa para o trabalho nos grandes centros urbanos e dentro dos horários de maior movimentação. Mas a realidade é que esse modelo foge da experiência vivenciada pelas mulheres diariamente, que em vista do modelo patriarcal da sociedade, desempenham múltiplas tarefas e precisam realizar viagens diversas em horários fora do pico para dar conta de tarefas domésticas, atividades com os filhos, atribuições do trabalho, entre outras.

A falta de instrumentos responsivos às questões de gênero é ainda mais delicada quando consideramos que as mulheres diferem entre si. As mais pobres e negras são as que mais sofrem com a falta de políticas de mobilidade que considerem a necessidade de viagens fora do padrão, pois além de residirem mais longe das estações de transporte público e da infraestrutura para bicicleta, ficam também mais vulneráveis aos riscos da violência e da exclusão social.

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