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O SUV é o retrato da imbecilidade que virou o trânsito

Por Guilherme Felitti.

O SUV se tornou tão popular que não apenas passou os sedãs, líderes históricos, mas também introduziu mudanças consideráveis — a maioria com efeitos ruins — num trânsito que já era bastante caótico. Os SUVs são maiores, mais caros, ocupam mais espaço para circular e estacionar, poluem mais tanto no dia a dia como na produção e, principalmente, matam e machucam mais que os sedãs. A popularidade do SUV na última década é a principal amostra de como o trânsito flerta com uma atitude “cada um por si”, a ponto de veículos de origem militar terem se tornado o padrão.

É um grande balaio, a ponto de o próprio mercado não concordar com o que pode ser considerado SUV ou não. A popularidade e a gana de embarcar na onda tornou o termo ainda menos preciso — existem, principalmente, picapes muito parecidas que podem ou não ser consideradas SUVs. Existe uma razão jurídica para essa confusão e nós já falaremos dela. É por isso que, ao falar sobre SUVs, vamos considerar SUVs, crossovers e picapes.

A confusão é uma das explicações para a popularização constatada a partir de 2010. Como em muitos processos econômicos, regulatórios e culturais, é uma onda que engrossa nos Estados Unidos e acaba se espalhando para o resto do mundo, principalmente países influenciados pelos EUA em planejamento urbano, como o Brasil. Em 2019, para cada sedã novo foram vendidos dois SUVs.

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