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Nem velozes, nem furiosos: por que os limites de velocidade nas cidades precisam diminuir

A cada dia, mais de 3.500 pessoas morrem nas ruas e rodovias do mundo. São índices assustadores, mas que refletem uma realidade dura: a falta de discussão sobre limites de velocidade menores. Após a Revolução Industrial, a explosão da indústria automobilística ajudou a levar urbanização e empregos para todo o mundo. Mas ela trouxe consigo uma cultura de enxergar os carros como únicos personagens importantes da mobilidade, conceito que só está sendo rediscutido agora.

Em 2008, a OMS lançou o manual Gestão da Velocidade, com recomendações para governos acerca de políticas viárias. O documento crava: “A maioria dos especialistas em segurança no trânsito concorda que o primeiro culpado pelo número de mortes nas vias públicas em todo o mundo é a péssima escolha da velocidade, comumente conhecida como uso de velocidade inadequada ou ‘excesso de velocidade’”.

Também é dito no documento que um aumento de 5% na velocidade média leva a um aumento de cerca de 10% nas colisões com lesões e de 20% nas colisões fatais. A recomendação da OMS é um limite de 30 km/h para vias locais, de até 50 km/h para vias com cruzamentos (pois neles pode haver colisões de impacto lateral no pedestre, que são mais perigosas) e de até 70 km/h para vias em que há risco de colisão frontal entre veículos.

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