Gênero

É necessário consolidar a abordagem de gênero nos estudos e práticas a respeito da ciclomobilidade. Há uma compreensão de que, assim como outras relações sociais de poder, as relações de gênero influem diretamente sobre a mobilidade urbana e, consequentemente, sobre o direito à cidade.
GÊNERO NO CICLOATIVISMO
Diversas organizações da sociedade civil que promovem a ciclomobilidade possuem abordagens específicas e estruturas executivas e administrativas dedicadas.
ORGANIZAÇÕES CICLOATIVISTAS COM ABORDAGEM DE GÊNERO
- UCB – União de Ciclistas do Brasil: possui GT Gênero e paridade de gênero (mínimo de 50% de mulheres) na estrutura executiva e administrativa regulada pelo seu Estatuto
- Ciclocidade – São Paulo/SP: possui GT Gênero
ORGANIZAÇÕES CICLOATIVISTAS COM BASE EM GÊNERO
- Ciclanas – Mulheres de Bicicleta no Trânsito de Fortaleza – Fortaleza/CE
- 100Gurias100Medo: evento organizado e voltado para mulheres buscando qualidade na mobilidade e respeito para as mulheres (cis e não cis)
DESTAQUES NO ACERVO
- Livro – Mujeres y ciclismo urbano: promoviendo políticas inclusivas de movilidad en America Latina BID: Banco Interamericano de Desarrollo, 2017.
- Artigo – (Des)igualdade de gênero e a (i)mobilidade urbana contemporânea: uma visão goffmaniana: Naomi Elizabeth Orton, 2017
- Dissertação de mestrado – A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo: Marina Harkot, 2018

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