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Em plena pandemia, a crise do transporte público exclui os mais pobres e é preciso ajuda federal

Por Rafael Calábria.

O ano de 2021 começou difícil para os usuários de transporte público, ainda mais, pois fácil nunca foi. Em razão do isolamento ainda gerado pela pandemia ―que diminuiu o número de passageiros e consequentemente a renda das empresas que operam os sistemas―, agora a população mais vulnerável de diversos municípios amarga cortes de gratuidades, aumentos de tarifas, entre outras medidas prejudiciais. A situação é muito grave, pois vem privando essas pessoas não apenas do direito à mobilidade, mas do acesso a outros, como saúde, educação, lazer etc.

As perguntas que nos fazemos são: as empresas precisam mesmo disso para garantir o funcionamento do serviço? E qual a responsabilidade do poder público nesse processo? As respostas para essas questões são complexas, mas já de início podemos dizer que tudo isso é consequência de uma histórica omissão e decisões erráticas dos Governos na hora de defender o interesse público (o que por princípio é seu mais importante papel) deixando prevalecer os interesses individuais, seja de empresários seja dos próprios gestores públicos.

O início do problema está nos contratos de concessão falhos, onde as prefeituras cobram das empresas pouca qualidade do serviço e as remuneram por passageiro transportado, e não pelo custo de operação do sistema, como deveria ser. Dessa forma, é muito mais lucrativo para as companhias colocarem poucos veículos para rodar, gerando alta lotação dos ônibus.

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