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Desafio para a mobilidade urbana é valorizar as pessoas e não os veículos

Carro, ônibus, bicicleta: quando se fala em mobilidade urbana é comum associar o tema a um meio de transporte. No entanto, para o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Caxias do Sul, Pedro Inda, o ponto central do assunto não é o meio, mas quem o utiliza, já que o conceito está relacionado à capacidade que a cidade tem de levar as pessoas até onde elas precisam. Para ele, o desafio está em priorizar a pessoa, não necessariamente a maneira como ela vai se locomover pela cidade. Por essa lógica, ele destaca que o foco inicial da discussão sobre mobilidade deveria estar nos passeios públicos — onde todas as pessoas que se movimentam em uma cidade, seja de carro, de bicicleta ou a pé, vão passar em algum momento.

— Se o passeio não tem uma qualidade mínima de estrutura, sombreamento, iluminação, e se tu não tem nada de interessante para olhar ao longo do percurso, não tem transporte coletivo ou individual que te dê uma boa mobilidade, porque seja o meio que for, o trajeto começa e termina por ali — destaca o professor das disciplinas de planejamento urbano do curso.

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