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Como atropelamento de cicloativista escancara a hostilidade do trânsito

O trânsito no final de ano pode ser especialmente caótico nas grandes cidades do país. Confraternizações, compras de Natal e preparativos para as festas e as férias escolares fazem com que todos peguem seus carros e lotem as vias. Não há mais horário de pico. Basta sair de casa para enfrentar algum congestionamento. Em São Paulo, a quantidade de obras que acontecem ao mesmo tempo, em diferentes vias, tem prejudicado ainda mais a circulação de todos. Mas a especial falta de cuidado com a manutenção das ciclovias tem exacerbado o quão miserável tem sido a vida de quem pedala em São Paulo tanto para se locomover até o trabalho quanto quem quer usar a bicicleta como esporte ou lazer.

Na última semana, a cicloativista Renata Falzoni, do canal Bike É Legal, foi atropelada por um motorista. Felizmente ela não se feriu, mas todo o evento foi filmado e mostra a agressividade do trânsito. Ela circulava por uma ciclovia binária (que tem dois sentidos), quando a pintura no chão sumiu e ela se viu na “contramão” da via, com veículos vindo em sua direção. Um deles, depois de bloquear o caminho, acelerou e jogou o carro sobre ela, que foi atingida pelo retrovisor. O motorista para e diz que fez aquilo de propósito porque ela estava, afinal, “na contramão”.

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