O g1 acompanhou a rotina de Cadu, de 22 anos. Ele nasceu e vive no Capão Redondo, periferia de SP, onde foi vítima de uma bala perdida quando bebê. Ele trabalha num fast-food de dia, é entregador de noite e tem um sonho: comprar uma moto. Quando a comida do delivery chega de bike, traz junto histórias como as do Cadu, da Mayara, do Claudemir, do Lucas e do Carlos. Histórias que você conhece a seguir.

Pedir comida em casa virou hábito para os brasileiros. A vida na pandemia ajudou a popularizar os serviços de entrega, mas a facilidade para se fazer um pedido em poucos cliques não se traduz na realidade de quem carrega as encomendas. Ainda mais se for pedalando. Em São Paulo, a boa malha de ciclovias somada ao alto preço dos combustíveis tem feito crescer bastante o número de ciclo-entregadores, “bikeboys” ou “bikes”, como eles mesmos às vezes se chamam. Em reportagem especial, o g1 acompanhou de perto a rotina de Carlos Eduardo Pereira de Araújo, de 22 anos. Cadu nasceu, cresceu e vive no Morro do Piolho, comunidade do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, e pedala até um bairro de classe alta para fazer suas entregas de bike.