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Saiba se placa de ‘autopropelido’ libera scooter elétrica em ciclovias

Entretanto, uma prática para fugir da fiscalização também está tomando as vias capixabas, colocando ciclistas e pedestres em perigo. Usuários têm adaptado os veículos para burlar uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), diminuindo a dimensão das scooters — dando a impressão de ela ser menor, permitida em ciclovias — e colocando placas que não condizem com a real classificação e potência do modal.

Desde junho de 2023, a resolução pontua que ciclomotores, como as famosas scooters, não podem circular em ciclovias, ciclofaixas e calçadas e, além disso, os veículos devem contar com equipamentos de segurança como farol, retrovisores, lanterna traseira e velocímetro.

“Quando o veículo é adaptado, ficando com a dimensão menor, ele passa despercebido (nas ciclovias), parecendo ser um autopropelido. Mas o motor continua prevalecendo com uma potência maior, chegando a velocidades superiores à permitida, que é de 32 km/h nas ciclovias”, explica.

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