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UCB inicia projeto para analisar dados de ciclomobilidade do Strava
Ciente da importância dos dados gerados por aplicativos para compreender o uso da bicicleta nas cidades, a UCB – União de Ciclistas do Brasil, por meio do seu Observatório da Bicicleta, obteve a aprovação para o uso dos dados do Strava Metro. A partir daí, em outubro de 2020, deu início ao Projeto Análise de dados do Strava Metro e, para geri-la criou uma Comissão, formada por associados e associadas da organização.
O Strava é um aplicativo que, por meio de dados de GPS, registra e sistematiza treinamentos esportivos ao ar livre, sendo usado principalmente por ciclistas e corredores, permitindo ainda interação com outros usuários. Atualmente, o Strava possui 76 milhões de usuários no mundo (9,5 milhões no Brasil) e computou, em 2020, 17 bilhões de quilômetros em 1,1 bilhão de atividades.
Apesar de ter sido, originalmente, direcionado para atletas, o aplicativo também é utilizado por muitos usuários comuns para registrar viagens utilitárias, ou seja, para atividades de mobilidade urbana corriqueiras, tais como ir ao trabalho, para a escola ou ao supermercado. Por meio de algoritmos, analisando diversas variáveis, o Strava consegue agregar ou filtrar os deslocamentos, gerando um poderoso e valioso volume de informações.
Tais informações são disponibilizadas gratuitamente para órgãos públicos e organizações da sociedade civil através da plataforma Strava Metro, o que se consegue mediante uma solicitação e apresentação de um projeto de uso dos dados.
A intenção, segundo André Soares, Coordenador do Observatório da Bicicleta, “é criar metodologias de análise a partir da análises dos dados de algumas cidades e depois aplicá-las em outras cidades brasileiras, permitindo o uso local e a comparação entre diferentes realidades”. Atualmente, o projeto se debruça sobre os dados de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e São Paulo.
Para Cláudio Santos, membro da Comissão residente em Fortaleza, “os dados são muito importantes para compreender a dinâmica dos deslocamentos dos ciclistas e também para compará-los com outras fontes de dados, tais como contagens manuais ou feitas com uso equipamentos automáticos, que usam câmeras e programas de reconhecimento de imagem capazes de diferenciar pedestres, ciclistas e motociclistas, por exemplo”. Com efeito, os dados permitem analisar volumes comparativos de viagens realizadas nas vias públicas, bem como horários e locais de maior concentração, velocidade média, barreiras e pontos de parada frequentes e, com isso, analisar a eficácia das políticas públicas de ciclomobilidade.
Em breve o Projeto Análise de Dados do Strava Metro iniciará a produção de artigos de análise de dados, buscando estimular o debate e atrair novos interessados. O Observatório esclarece que os dados não permitem a identificação dos usuários e que são respeitados os Termos de Uso do Strava Metro.
O Strava é um aplicativo que, por meio de dados de GPS, registra e sistematiza treinamentos esportivos ao ar livre, sendo usado principalmente por ciclistas e corredores, permitindo ainda interação com outros usuários. Atualmente, o Strava possui 76 milhões de usuários no mundo (9,5 milhões no Brasil) e computou, em 2020, 17 bilhões de quilômetros em 1,1 bilhão de atividades.
Apesar de ser direcionado para a prática de esportes, o aplicativo também é utilizado, por muitos usuários, para registrar viagens utilitárias, ou seja, para atividades de mobilidade urbana corriqueiras, tais como ir ao supermercado ou para a universidade. Por meio de algoritmos, analisando diversas variáveis, o Strava consegue filtrar os deslocamentos de mobilidade, gerando um poderoso e valioso volume de informações.
Tais informações são disponibilizadas gratuitamente para órgãos públicos e organizações da sociedade civil através da plataforma Strava Metro, o que se consegue mediante uma solicitação e apresentação de um projeto de uso dos dados.
Ciente da importância destes dados para compreender o uso da bicicleta nas cidades, a UCB – União de Ciclistas do Brasil, por meio do seu Observatório da Bicicleta, obteve a aprovação para o uso dos dados do Strava Metro e, em outubro de 2020, deu início ao Projeto Análise de dados do Strava Metro e, para geri-la criou uma Comissão, formada por associados e associadas da organização.
“A intenção, segundo André Soares, Coordenador do Observatório da Bicicleta, é criar metodologias de análise de dados de algumas cidades e depois aplicá-la em outras cidades brasileiras, permitindo o uso local e a comparação entre diferentes realidades. Atualmente, o projeto se debruça sobre os dados de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e São Paulo.
Para Cláudio Santos, membro da Comissão residente em Fortaleza, “os dados são muito importantes para compreender a dinâmica dos deslocamentos dos ciclistas e também para compará-los com outras fontes de dados, tais como contagens manuais ou por equipamentos”. Com efeito, os dados permitem estimar a quantidade de viagens realizadas nas vias públicas, bem como horários e locais de maior concentração, velocidade média, barreiras e pontos de parada frequentes.
Em breve o Projeto Análise de Dados do Strava Metro iniciará a produção de artigos de análise de dados, buscando estimular o debate e atrair novos interessados. O Observatório esclarece que os dados não permitem a identificação dos usuários e que são respeitados os Termos de Uso do Strava Metro.
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Sobre este texto:
Este texto foi produzido pelo Observatório da Bicicleta em 17 de dezembro de 2021.
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