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Pedalar ainda é ato de coragem nas grandes cidades brasileiras

A morte da pesquisadora e cicloativista Marina Kohler Harkot, aos 28 anos, em um acidente de trânsito na zona oeste de São Paulo na madrugada de domingo (8/11) evidencia, mais uma vez, a necessidade de transformar as vias das grandes cidades brasileiras em espaços mais seguros para todos. É essa a opinião de especialistas consultados pela DW Brasil, para os quais pedalar no país ainda é um ato de bravura.

“Pedalar é uma questão de coragem porque o ciclista enfrenta não só o trânsito, mas todo um sistema que diz que ele é inapropriado para aquele espaço”, afirma Yuri Vasquez, pesquisador e ativista da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), que Marina Harkot também integrava.

Para Vasquez, as colisões letais no trânsito brasileiro de modo geral podem ser comparadas aos homicídios, porque ambos os tipos de morte violenta podem ter mais ou menos chances de acontecerem de acordo com variáveis de gênero, classe e cor de pele.

Essa sobreposição de fatores também é apontada pela diretora-presidente da União de Ciclistas do Brasil (UCB), Ana Luiza Carboni, de Niterói (RJ). Ela acredita que Marina não foi apenas vítima de uma colisão com um automóvel cujo motorista não parou para prestar socorro.

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