| | |

Mobilidade urbana das mulheres e o papel da bicicleta compartilhada

Por Marina Pereira S. G. da Silva.

Falar da mobilidade das mulheres é falar sobre um olhar atento às diferenças. Para isso é importante partir de duas questões. A primeira, é o fato de que o ambiente urbano não é neutro, muito menos as políticas e decisões sobre ele. A segunda, é o fato de mulheres e homens possuírem padrões distintos de viagens. Neste sentido, a mobilidade é ponto de partida significativo para se observar certas desigualdades.

Mulheres fazem viagens por motivos mais variados (casa, trabalho, mercado, cuidado com outras pessoas, etc.), por modos de transporte diferentes e em maior número que os homens (Figura 01). Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), segundo análises da Pesquisa Origem e Destino de 2017 (OD 2017), os principais deslocamentos femininos, por modo de transporte, foram realizados a pé (34%), de ônibus (23%) e dirigindo carro (12%). Já os principais deslocamentos masculinos, por modo de transporte, foram realizados a pé (29%), dirigindo carro (25%) e de ônibus (16%) (Figura 02).

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *