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Governo de Portugal deveria financiar a instalação de redes de bicicletas partilhadas, defende FPCUB

Para a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), os sistemas partilhados, quando bem dimensionados e instalados, podem ajudar a impulsionar a utilização da bicicleta em 1,5 a 3 pontos percentuais.

Mais que comparticipar a compra de bicicletas, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) entende que os municípios deveriam apostar na implementação de redes de bicicletas partilhadas nos seus territórios; e o Governo central deveria ajudá-los através de financiamento. A FPCUB defende também que as bicicletas partilhadas, mesmo as de operadores privados como a Bolt, deveriam estar integradas nos passes de transporte público.

A FPCUB tem vindo, ao longo dos últimos meses, a apresentar as suas ideias junto de representantes políticos, num trabalho semelhante ao que a MUBi – Associação Pela Mobilidade Urbana Em Bicicleta também tem feito. Em Março, a FPCUB reuniu com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas; em Maio, com o Ministro do Ambiente e Acção Climática, Duarte Cordeiro; e em Julho, com o Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado.

Segundo a FPCUB, o Governo central deveria apoiar financeiramente os municípios com dimensão para a instalação de sistemas de bicicletas partilhadas, nomeadamente aqueles que tenham cidades com mais de 50 mil habitantes. Num documento que apresentou no início do ano aos partidos que iam participar nas eleições legislativas, a Federação descreveu que estes sistemas partilhados deveriam cobrir uma área mínima de 10 km², ter 10-16 estações por km², disponibilizar 10-30 bicicletas por cada 1000 residentes da área de influência e contar com uma frota com pelo menos 51% de bicicletas convencionais.

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