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Estudo mostra impacto da desigualdade na mobilidade urbana

A desigualdade social tem alto impacto na mobilidade urbana. Não só é possível notar essa relação no dia a dia, como estudos já detalham as dificuldades. Segundo um estudo da 99, em parceria com o Instituto Multiplicidade, a população vulnerável gasta mais tempo nos trajetos. O levantamento mede o acesso ao emprego formal, à saúde e à educação.

Além disso, o estudo mostra que as pessoas negras, em especial, gastam mais tempo nos trajetos. De acordo com o instituto, a metodologia foi medir o tempo de trajeto em 30 minutos a pé, de bicicleta ou de aplicativo com até R$ 10 ou em 1 hora, de ônibus.

O levantamento também mostra que a população da periferia de Natal (RN) se locomove para emprego formal e locais de educação e saúde em 30 minutos ou 1 hora em 57,1% dos casos. Apesar de não ser um número alto, já é mais do que os moradores de Curitiba (47%), Recife (46,5%), Rio de Janeiro (36,5%) e São Paulo (34,6%).

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