| | |

Cultura do grau, do bem e do mal

Dar grau é uma atividade com bicicleta exercida predominantemente por menores de idade que moram nas periferias das cidades brasileiras. Consiste em empinar as rodas dianteira ou traseira pela maior distância possível, ao mesmo tempo em que cruzam as mãos, as pernas, ou usando só uma delas. A graça da brincadeira é fazer o maior número de variações em uma só roda e ficar o maior tempo deslizando pelo asfalto. Aos domingos, milhares de adolescentes saem das suas quebradas para fazer encontros memoráveis nos parques e bairros com ruas largas e calmas para passar horas exibindo as habilidades.

Quando fazem esses rolezinhos, se reúnem em grupos de mais de 100, 200, 500 integrantes e geralmente estão em bicicletas muito simples de banco baixinho e garupa. Preferem calçar chinelos e, ao invés da roupa de lycra, capacete e luvinhas, vestem boné, bermudões e camisetas largas e bem coloridas onde exibem por cima uma correntinha reluzente. Por motivos óbvios de estarem em espaços da classe média, essas reuniões tornam-se frequentemente alvos das intimidações de agentes da segurança pública. Quando isso não acontece, é algo muito legal de se ver.

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *