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Brasil, um “país autorama”?

Por Uirá Lourenço.

Na via que margeia o autódromo de Brasília os carros passam em alta velocidade. Não há calçadas em boa parte da via, e também não existe ciclovia. O jeito é se espremer ao lado dos motoristas velozes (alguns também são furiosos), ou circular sobre o canteiro gramado.

Aos mais apressados, dá vontade de alertar que o autódromo só funciona na parte de dentro, do outro lado do muro. Um pouco adiante está o acesso ao bairro Noroeste, ‘nobre’ e supostamente moderno. Todo dia vejo pedestres e ciclistas passando no local em condições nada amigáveis. Os caminhos de rato (tecnicamente chamados de linhas de desejo) estão bem demarcados na grama. Uma pessoa com deficiência ou restrição na mobilidade não consegue alcançar a pé o bairro de alta renda.

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