VIDA E MORTE DAS RODOVIAS URBANAS
Tipo de publicação
Manual
Tipo de autoria
Instituição da Sociedade Civil
Nome do autor
ITDP e Embarq
Língua
Português
Abrangência geográfica
Internacional/Mundial
Ano da publicação
2013
Palavra chave 1
Automovelcracia
Palavra chave 2
rodoviarismo
Palavra chave 3
sistema viário
Palavra chave 4
Urbanismo
Descrição
Acompanhando a tendência mundial, o Brasil chegou ao início do século XXI como um país urbano, com cerca de 82% da sua população vivendo em cidades. Tornar as cidades mais humanas e equitativas através de intervenções nos sistemas de
transporte e melhorias na mobilidade, acessibilidade e ocupação urbana é uma das grandes prioridades das políticas públicas do pais.
Nos anos 60 e 70 várias cidades brasileiras importaram o exemplo norte americano
de construir viadutos e vias expressas, verdadeiras “rodovias” dentro dos centros urbanos, acreditando assim resolver o problema de congestionamento do trânsito. Hoje se sabe que tais inciativas, não só não resolvem, mas agravam a situação à medida que atraem mais carros para ocuparem o espaço adicional. São notórios os efeitos perversos causados pelas “rodovias urbanas”, que se constituem em
verdadeiros enclaves no tecido urbano: degradação de áreas centrais e bairros,
ameaça a locais de valor histórico, concentração da poluição atmosférica nas áreas mais densamente ocupadas e ameaças à saúde
das pessoas.
Este relatório apresenta estudos de caso de cinco cidades que se propuseram
a reverter esta condição, demolindo viadutos e desativando as “rodovias urbanas”.
Portland, São Francisco, e Milwaukee nos Estados Unidos, Seul, na Coreia do Sul
e Bogotá, na Colômbia, apresentam soluções inspiradoras de transformação urbana
e melhoria da qualidade de vida. As soluções adotadas são diferentes em função das
especificidades locais, mas o resultado final é a requalificação
e a revitalização sócio econômica e ambiental das áreas ao redor.
Esperamos que o exemplo dessas cidades sirva como elemento inspirador e motivador para as cidades brasileiras.