Via Calma em Curitiba: Construindo uma mobilidade mais segura e sustentável

Tipo de publicação

Artigo

Curso ou área do conhecimento

Segurança do Trânsito

Veículo

21º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Antonio Carlos de Mattos Miranda; Henrique Jakobi Moreira

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

Paraná

Município

Curitiba

Ano da publicação

2017

Palavra chave 1

Ciclovias/ciclofaixas

Palavra chave 2

estrutura cicloviária

Palavra chave 3

VIA CALMA

Descrição

O quadro de colisões de trânsito se apresenta trágico. A Organização das Nações Unidas
(ONU) lançou, em 2013, a Década de Ações para a Segurança do Trânsito. Agir desde já
para a redução do índice de vítimas é a recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS), que considera a letalidade do trânsito uma epidemia (ONU, 2013). As denominadas
“Vias Calmas” e a “Área Calma”, no Centro de Curitiba, implantadas a partir de 2014,
representam ações dessa finalidade e mudança no comportamento do trânsito urbano.
O conceito de “Via Calma” representa nova configuração democrática do espaço de trânsito
de veículos nas até então denominadas “vias lentas” do sistema trinário, que compõe os
eixos de Transporte que Orientam o Desenvolvimento (TOD — Transport Oriented
Development) da cidade de Curitiba. As vias lentas contam agora com um espaço que pode
ser considerado amigável à circulação de bicicletas.
O número de mulheres pedalando desde a implantação da Via Calma aumentou em mais de
30%. Outro destaque é o fato de que um dos objetivos do projeto — retirar a bicicleta da via
do BRT (Bus Rapid Transit) — começou a ser atendido. Curitiba está conseguindo diminuir
o risco de colisões entre os ônibus biarticulados e a bicicleta na canaleta do Sistema
Expresso do transporte coletivo. Dados de 2014, comparado a 2013, antes da nova
estrutura, mostram que no primeiro ano, desde a implantação da Via Calma na Avenida
Sete de Setembro, o número de bicicletas que circulava pelas vias lentas passou de 23,6%
para 81,1% nas vias alindes à canaleta. Além disso, o número total de bicicletas na avenida
duplicou. (IPPUC, 2014).

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