SISTEMA CICLOVIÁRIO NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE EFICÁCIA JURÍDICA
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
MOBILIDADE URBANA E O DIREITO À CIDADE
Veículo
VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO URBANÍSTICO
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Paulo Afonso Cavichioli Carmona, et alii
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Distrito Federal
Município
Brasília
Ano da publicação
Sem data
Palavra chave 1
Desenvolvimento Urbano
Palavra chave 2
Direito à cidade
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Plano cicloviário
Palavra chave 5
Políticas Públicas
Palavra chave 6
Sistema cicloviário
Descrição
O presente artigo visa contribuir com o estudo da dimensão legal de políticas de mobilidade urbana no
Distrito Federal focando na possibilidade de sua aplicação resiliente, bem como em meios hábeis a sanar suas
falhas. O método chave da pesquisa, constituiu-se em analisar como as políticas e práticas afetam e são afetadas
pela lei, documentando a progressão dos institutos legais e das práticas que tratam este bem jurídico. A ênfase do
estudo baseou-se no sistema cicloviário, a partir do panorama legislativo que abrange as políticas públicas a ele
relacionadas. Em estudo de caso, particulariza-se a questão da mobilidade urbana no Distrito Federal, no intuito
de compreender sua relação com a ineficiência notória do sistema, sobretudo no Plano Piloto. São elencadas as
principais causas para ineficácia e inaplicabilidade das leis e políticas já existentes para o sistema cicloviário,
salientando-se ainda a notória desarticulação entre os diversos tipos de transporte como contribuição para a
ineficiência da implementação integral do modal de transporte, baseado em bicicletas. Passo contínuo, é
analisada a ambientação na qual se propõe a aplicação de políticas consideradas efetivas para o sistema,
incluindo o preparo da população e a necessidade de campanhas educacionais para sua palpabilidade. Com o
intuito de se enaltecer as vantagens dos transportes públicos e os não motorizados, como as bicicletas, cita-se
amplamente os seus diversos benefícios à cidade e a população. Por fim, conduz-se a conclusão de que a
situação de ineficácia do planejamento urbano cicloviário e a ausência de resiliência aplicada à questão é
atribuída à falta de políticas públicas específicas e a ineficácia ou inaplicabilidade das já existentes.