SINAL VERMELHO: A ARTE DE RUA PEDE PASSAGEM

Tipo de publicação

Audiovisual (Documentário)

Tipo de autoria

Empresa privada

Nome do autor

CS Comunicação

Língua

Português

Abrangência geográfica

Municipal

País

Brasil

Estado

Sergipe

Município

Aracaju

Ano da publicação

2018

Duração

20 minutos

Palavra chave 1

Direito à cidade

Palavra chave 2

Políticas Públicas

Descrição

Os relatos de artistas de rua que se apresentam nas sinaleiras da cidade de Aracaju, capital sergipana, servem como ponto de partida para uma discussão sobre o “direito às cidades”, a mobilidade urbana e a chamada “judicialização da vida”, uma vez que estes e outros artistas vêm sendo sistematicamente perseguidos e têm sua atividade coibida por legislação municipal em diversos estados brasileiros, o que contraria a liberdade de expressão artística prevista na Constituição Federal(Artigo 5º, § 9º).

Sinopse: Em diversas partes do mundo é possível encontrar a atividade artística itinerante, não apenas a já conhecida cultura “mambembe”, em que os artistas se deslocam coletivamente de cidade em cidade, seja em comunidades circenses, pequenos grupos ou apenas indivíduos, mas também apresentando-se nas capitais, em locais públicos dos grandes centros urbanos, sendo que de ambas as maneiras o que se busca é obter reconhecimento profissional e a subsistência, através da arte.

A recepção a este tipo de atividade geralmente é cercada por controvérsias, com manifestações de aprovação por parte de quem frui das apresentações como válvula de escape às pressões cotidianas impostas pelo ritmo frenético das cidades modernas, ou francamente perseguidas e criminalizadas, sendo até mesmo tachadas como atividades ilegais e clandestinas. Este documentário pretende ouvir alguns artistas de rua – “veteranos” e iniciantes – da capital sergipana, compreender suas motivações e expectativas em relação à sua atividade, além de coletar informações de pesquisadores e especialistas no que diz respeito à organização das cidades em relação à mobilidade urbana, o direito à livre expressão artística nos grandes centros urbanos e a cada vez maior “judicialização da vida”, evidenciada por projetos de lei que buscam coibir e penalizar a atividade artística itinerante nos espaços públicos, especialmente as que são promovidas por artistas de rua que praticam sua arte no curto intervalo de tempo entre o abrir e fechar dos semáforos.

No tocante à abordagem estética escolhida para este projeto, pretende-se apresentar imagens da atividade itinerante promovida por alguns artistas de rua, nos semáforos de Aracaju, Sergipe, intercaladas a entrevistas destes mesmos artistas, que serão questionados sobre as motivações que os levam a este tipo de atividade como meio de subsistência e de como se sentem em relação à possibilidade de criminalização de sua expressão artística. Deverão também ser consultadas pessoas ligadas ao exercício da advocacia ou juristas, a respeito do livre direito à expressão artística e ao espaço público além do fenômeno da “judicialização”, em que o debate público sobre diversas atividades – como por exemplo, manifestações artísticas – é substituído por um aumento do rigor da legislação e da penalização sobre estas. Poderão contribuir também com suas análises, urbanistas e pesquisadores que possam opinar sobre os modelos de organização e mobilidade nas grandes cidades, em que cada vez mais a prioridade da mobilidade é voltada para os automóveis, abordando também questões relativas à oferta e fruição de bens culturais nos espaços públicos. Todas as entrevistas foram realizadas nas ruas da capital, justamente o cenário (ou, mesmo a “arena”) deste inusitado embate entre indivíduos e poder público.
Música neste vídeo
Saiba mais
Ouça músicas sem anúncios com o YouTube Premium
Música
Pinga Ni Mim (Remix)
Artista
Gota
Álbum
Psicodelia
Licenciado para o YouTube por
Base79 Music 2 (Base79/21) (em nome de Samaa Records)

Prezado usuário: em caso de problemas no acesso ou de incorreção nas informações desta publicação do Acervo ou em caso de sua exposição contrariar direitos autorais, favor entrar em contato com o Observatório da Bicicleta.