Potencial socioespacial dos programas de bikesharing e seus impactos ambientais em São Paulo
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Análise e Planejamento
Veículo
Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 2019
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Victor Callil ; Eduardo Rumenig
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
São Paulo
Município
São Paulo
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
Compartilhamento
Palavra chave 2
Desigualdade
Palavra chave 3
emissões
Palavra chave 4
mobilidade urbana
Palavra chave 5
Políticas Públicas
Palavra chave 6
Poluição
Descrição
Por décadas São Paulo foi considerada a “cidade que não podia parar”. O lema surgido
na década de 1950 alude ao ritmo vertiginoso de crescimento da metrópole, induzido em
grande medida pelo setor automobilístico, coadunado com um planejamento urbano
rodoviarista (Marques, 2015). Esse modelo de desenvolvimento, adotado pela maioria das
cidades brasileira, produziu, todavia, externalidades negativas, com destaque para os
congestionamentos diários1
, segregação socioterritorial (Marques, 2015), prejuízos em termos
de acessibilidade e mobilidade urbana (Olvera, Mignot & Paulo, 2004) e poluição do ar, com
efeitos adversos à saúde (Landrigan et al., 2018) e ao meio ambiente (First, 2018).
Com o intuito de superar essas externalidades negativas, iniciativas orientadas à
promoção do transporte não-motorizado adquiriram maior protagonismo nas últimas décadas.
Incluídos nos planos brasileiros de mobilidade urbana (São Paulo, 2002), essas iniciativas
podem ser segmentadas em políticas de infraestrutura (ciclovias, bicicletários), amenidades
(design urbano, áreas verdes) e serviços (bicicletas e patinetes compartilhados, apenas para
citas alguns exemplos). Gradativamente, essas políticas tornaram-se relevantes para superar
as externalidades negativas dos programas automobilístico-rodoviaristas.