Os grupos de ciclistas e suas contribuições para a mobilidade urbana: os casos de Rio Grande, Pelotas e de Bagé, RS.

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Arquitetura e urbanismo

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Martins, Camila Teixeira

Língua

Português

Abrangência geográfica

Estadual

País

Brasil

Estado

Rio Grande do Sul

Ano da publicação

2019

Palavra chave 1

Cicloativismo

Palavra chave 2

Incidência

Palavra chave 3

mobilidade urbana

Palavra chave 4

Políticas Públicas

Descrição

A bicicleta insere-se não só no cotidiano de trabalhadores, mas também no de pessoas com diferentes ocupações e classes sociais, pessoas que optam voluntariamente por esse equipamento. A emergência de grupos de ciclistas para fins de lazer ou para obtenção de infraestruturas cicloviárias, a partir de um ativismo reivindicatório, faz questionar o potencial desses coletivos organizados na construção de uma cidade favorável a bicicleta, por isso, a pesquisa visa investigar o papel das organizações de ativismo e de lazer na produção de cidades contemporâneas, de modo a fazer associações com as infraestruturas cicloviárias existentes. A investigação apresenta um Estudo de Casos Múltiplos, nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Bagé, no sul do Rio Grande do Sul, onde foram pesquisados tanto a prática e o histórico dos grupos de ciclistas, quanto o relacionamento que estes estabelecem com as administrações municipais, em razão de elucidar a participação social dessas organizações voluntárias. As conclusões indicam que as contribuições dos grupos organizados de ciclistas são, em maioria, de natureza social, pois envolvem laços de amizade, iniciação de novos ciclistas, ganho em saúde e despertam para uma consciência urbana, assim como, estes podem, por vezes, conquistar espaços com ciclovias e ciclofaixas. Adicionalmente, pode ser preciso cautela na inclusão direta de experiências individuais nos diálogos com prefeituras, pois a seleção dos trajetos de grupos de ciclistas tem motivações distintas das que são necessárias para efetividade da mobilidade por bicicleta, até porque há grupos que pedalam pelas infraestruturas cicloviárias e grupos que não têm interesse nesse tipo de instalação para prática das pedaladas.

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