O desafio da mobilidade em tempos de Covid-19
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Mobilidade urbana
Veículo
Mobilize Brasil
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Ricky Ribeiro/Mobilize Brasil
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2020
Palavra chave 1
Coronavírus
Palavra chave 2
Logística e transporte
Palavra chave 3
mobilidade urbana
Palavra chave 4
Pandemia
Descrição
O desafio da mobilidade em tempos de Covid-19
Na edição de hoje, Ricky Ribeiro discute os novos problemas de mobilidade deflagrados com a crise do novo corona vírus
Fonte: Mobilize Brasil | Autor: Ricky Ribeiro/Mobilize Brasil | Postado em: 20 de março de 2020
Funcionário do metrô de Nova York prepara trem par
Funcionário do metrô de Nova York prepara trem para operação
créditos: Marc A. Hermann / MTA New York City Transit, Flick
A chegada da pandemia ao Brasil exige novas estratégias para circular pelas cidades. Pessoas e empresas, especialmente as companhias de transportes, têm que mudar suas rotinas por algumas semanas… Leia ou ouça o Boletim Mobilize #113:
Olá. Depois da China e da Europa, o Novo Corona Vírus chegou com força ao Brasil. Os especialistas avaliam que nas próximas semanas a epidemia se espalhará rapidamente pelo país, caso alguns cuidados básicos não sejam adotados por todos. O transporte público pode ser um veículo de transmissão do vírus e por isso é importante a higiene permanente, antes e depois de circular em ônibus, trens e mesmo em carros compartilhados.
Mais ainda: em entrevista ao Mobilize, o virologista Paolo Zanotto recomendou que as empresas de transportes redobrem os cuidados de limpeza e desinfecção de seus ônibus, trens, escadas, elevadores e barcas. “O ideal, seguindo o que foi feito na China, é que os veículos sejam desinfetados cuidadosamente a cada viagem”, explicou o especialista da Universidade de São Paulo. Zanotto também recomendou que as janelas dos ônibus e trens possam ser abertas, como forma de facilitar a troca de ar, medida complexa, que exigiria a troca de boa parte dos trens dos metrôs de algumas cidades brasileiras.
Apesar da programada redução de atividades nas próximas semanas, há o risco de que as pessoas optem pelo automóvel, em todas as suas variáveis – carro próprio, táxi ou veículo de aplicativo. Nesse caso, além da ameaça do vírus, teríamos o agravante da piora do ar respirado nas cidades, o que pode dificultar mais ainda a vida de quem eventualmente contraia a doença.
Uma boa alternativa para evitar o contágio é trabalhar em casa, via internet, e aproveitar todos os recursos de comunicação oferecidos pelos computadores e telefones celulares. Reuniões, por exemplo, podem ser feitas pelas redes, evitando-se viagens e contatos pessoais. Eu, por exemplo, trabalho somente em casa, aqui de meu leito-escritório e consigo interagir tanto com o pessoal de meu trabalho como com a equipe do Mobilize. Mas, se sua atividade exige mesmo a presença física, fale com seu chefe e procure evitar os horários de maior movimento, quando o transporte está muito lotado.
Outra alternativa é caminhar ou usar a velha e boa bicicleta, que circula em espaço aberto, sem contato direto com as pessoas, não emite poluentes e nem provoca congestionamentos. E aqui temos uma novidade: a operadora de bicicletas compartilhadas Tembici está realizando uma operação de desinfecção de suas bikes, justamente para evitar contaminações. Eu sou Ricky Ribeiro e este é o Boletim Mobilize. Saiba mais em www.mobilize.org.br.