Mortalidade de ciclistas no Brasil: características e tendências no período 2000 – 2010
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Saúde Pública
Veículo
Revista Brasileira de Epidemiologia
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Leila Garcia, Lúcia Freitas e Elisabeth Carmen Duarte
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2013
Palavra chave 1
Estatística
Palavra chave 2
Mortalidade
Palavra chave 3
Mortes no trânsito
Palavra chave 4
Outra
Palavra chave 5
Saúde pública
Palavra chave 6
Segurança viária
Palavra chave 7
Sinistro fato
Descrição
Introdução: No Brasil, o uso da bicicleta tem
sido crescente. Os acidentes envolvendo ciclistas são causas importantes de morbidade e
mortalidade. Objetivo: Descrever a mortalidade de ciclistas traumatizados em acidentes
de transporte, as características das vítimas e
da ocorrência e investigar sua tendência no
período 2000 – 2010. Métodos: Foi realizado
estudo descritivo com dados do Sistema de
Informações sobre Mortalidade (SIM) no perí-
odo 2000 – 2010. Foram calculadas taxas de
mortalidade específicas corrigidas brutas e
padronizadas por idade, para o Brasil, regiões
e Unidades da Federação, além da mortalidade proporcional. Regressão linear simples
foi empregada para estudo das tendências.
Resultados: No período 2000 – 2010, após
correção, foram identificados 32.422 óbitos
de ciclistas traumatizados em acidentes de
transporte no Brasil. Em 2010, ocorreram em
média 8,8 óbitos por dia. As taxas de mortalidade padronizadas para o país corresponderam a 15,3 e 15,9 óbitos de ciclistas por milhão
de habitantes, em 2000 e 2010, respectivamente (p = 0,725). Em todo o período, a região
centro-oeste apresentou taxas estáveis e mais
elevadas que as demais regiões, equivalente
a 23,4 óbitos por milhão de habitantes, em
2010. Os homens representaram 85,4% dos
óbitos, com risco de morte cinco vezes superior às mulheres. Conclusão: Apesar da estabilidade das taxas no país, houve tendência
de aumento nas regiões nordeste e norte e
redução no sul e sudeste. O risco de morte foi
mais elevado entre homens, pessoas idosas e
residentes em municípios de grande porte
e na região centro-oeste.