Mobilidade e população de baixa renda na região metropolitana de São Paulo: impactos da integração do bilhete único no serviço do Metrô
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Economia
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Mauro Cesar Selingarde
Língua
Português
Abrangência geográfica
Estadual
País
Brasil
Estado
São Paulo
Ano da publicação
2012
Palavra chave 1
Indicadores Sociais
Palavra chave 2
mobilidade urbana
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Políticas Públicas
Descrição
O objetivo deste trabalho é analisar a mobilidade dos pobres na RMSP e verificar como medidas tarifárias especialmente o Bilhete Único afetaram o serviço oferecido pelo Metrô. Esse estudo se justifica, pois a mobilidade urbana é fundamental para toda a sociedade, com garantia de qualidade a fim de promover o bem-estar social. A pesquisa mostra a importância da elaboração de políticas públicas voltadas para o transporte público coletivo, pois a mobilidade é diretamente proporcional à renda, ou seja, quanto menor a renda menor a mobilidade. Os pobres tiveram que buscar moradias longe das atividades e oportunidades que, em sua maioria, se localizam no centro do Município de São Paulo, tendo, portanto que gastar mais tempo e dinheiro em seus deslocamentos. Em virtude disto as autoridades governamentais lançaram a partir de 2006 a integração do Metrô com o Bilhete Único, como forma de combater esse problema. O procedimento de pesquisa utilizado é a pesquisa bibliográfica. Uma verificação de dados empíricos também é realizada como forma de aprofundar a investigação do tema. Os dados empíricos fornecidos pela Pesquisa O/D realizada pelo Metrô deram condições para a caracterização da população pobre e de sua mobilidade. Depois foi verificado, por meio de dados fornecidos pela gerência de operações do Metrô, como a integração do BU em 2006 afetou a demanda e o serviço do Metrô. Pôde-se concluir que o problema da mobilidade dos pobres na RMSP pode ser combatido com medidas como a integração com o BU, porém, isso por si só não é suficiente, ela precisa ser ampliada e aperfeiçoada. Em uma instância maior, as melhorias precisam ser acompanhadas de ações como expansão da rede metroviária, melhorias tecnológicas da rede existente, tornando-a mais eficiente e principalmente segura, além de incentivo à integração entre todos os modais desde bicicletas ao monotrilho que já está em construção