Integração da bicicleta na mobilidade urbana – análise de casos de estudo e ensinamentos para Portugal

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Engenharia do Ambiente

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Marta Sofia Cardoso Ruxa

Língua

Português

Abrangência geográfica

País estrangeiro específico

País

Portugal

Ano da publicação

2013

Palavra chave 1

ciclabilidade

Palavra chave 2

Infraestrutura

Palavra chave 3

Integração intermodal

Descrição

A mobilidade urbana está na origem de 40% das emissões de CO2 e de 70% das emissões de outros poluentes. Em Portugal o sector dos transportes é um dos principais emissores de gases com efeito de estufa. Este aumento do tráfego nas cidades tem conduzido a um fenómeno de congestionamento crónico, com inúmeras consequências negativas no meio ambiente e na qualidade de vida das populações. Esta dissertação de mestrado pretende contribuir para inverter a tendência e aponta um conjunto de estratégias que contribuem para o aumento do índice de mobilidade ciclável nas cidades portuguesas. Os casos de estudo analisados: Amesterdão, Sevilha e Murtosa permitem identificar algumas das melhores políticas de ordenamento, planeamento e incentivo à mobilidade ciclável. Portugal tem evoluído a um ritmo muito lento, com pouca promoção e incentivo da utilização da bicicleta nas cidades, sobretudo nas vertentes de mobilidade e transporte. Uma política de promoção para os modos suaves deve recorrer a um leque diversificado de medidas, desde as medidas “hard” ligadas às infra-estruturas, às medidas “soft, que reforçam a eficácia das anteriores e às medidas “mindset”, que conduzem a alterações de comportamento. A mudança do automóvel para a bicicleta depende de um importante e abrangente leque de factores, nomeadamente da imagem de marca que consiga adquirir, da alteração do paradigma do uso da bicicleta em lazer para um meio de transporte diário, da topografia, da distância entre destinos, do tempo de viagem, do clima, da segurança, de medidas de acalmia de tráfego e da qualidade de infra-estruturas. O recurso à bicicleta é visto, muitas vezes, como uma solução para curtas distâncias. Mas se se considerar a sua integração com os transportes públicos, esta pode desempenhar um papel significativo e servir como um modo de alimentação para toda a rede. A intermodalidade assume um papel decisivo na promoção da mobilidade ciclável ao contribuir para suprir distâncias superiores a 5km e ajudar a vencer obstáculos de forma confortável e eficaz.

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