Implantar as ciclovias e superar os seus entraves
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Sociologia
Veículo
ObservaSP
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Leticia Lindenberg Lemos
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
Ano da publicação
2018
Palavra chave 1
infraestrutura cicloviária
Descrição
Desde as primeiras discussões sobre o uso da bicicleta no meio urbano, na década de 1980, São Paulo apresentou uma inclusão muito lenta de infraestrutura para esse modal. A partir de meados da década de 1990, começaram a aparecer, pontualmente, os primeiros trechos de ciclovia e, somente a partir de 2010, isso se torna algo mais expressivo. Mesmo então, as infraestruturas implementadas apresentaram, de maneira geral, baixa acessibilidade, e pouca conectividade, não podendo ser chamadas de rede, e, em boa parte, pouca segurança para os ciclistas.
Entre 2010 e 2012, final da gestão passada, a implementação de infraestrutura voltada para lazer cicloviário foi muito expressiva. Já a infraestrutura permanente foi baseada em modelos com baixíssimo impacto para o tráfego automotivo, mas também com pouca efetividade para os usuários de bicicleta. No final de 2012, cerca de 40% da infraestrutura cicloviária de São Paulo eram ciclorrotas e metade eram ciclovias com baixa acessibilidade, como a ciclovia da Marginal Pinheiros.