Estudo de viabilidade de implantação de sistema de transporte ativo por bicicleta em corredor viário urbano: caso corredor MOVE-BRT/BH-MG
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Engenharia de Transportes e Geotecnia
Veículo
Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 2019
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
DIMAS ALBERTO GAZOLLA PALHARES ; BRUNO ALVARENGA FONSECA
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Minas Gerais
Município
Belo Horizonte
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
Avaliação
Palavra chave 2
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 3
Infraestrutura
Palavra chave 4
transporte ativo
Descrição
A cada novo ano, os deslocamentos realizados dentro das cidades no Brasil, tem se
tornando um problema maior, principalmente nas grandes metrópoles. O problema se
agrava sistematicamente e os efeitos da ineficiência dos sistemas atuais de transporte
podem ser notados por todos, diariamente. O tempo gasto para realizar os deslocamentos
necessários aumenta, causando prejuízos econômicos e também à saúde das pessoas. De
acordo com dados de indicadores sobre mobilidade urbana da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), publicados em 2015, o percentual de usuários que avalia o transporte
público como ruim ou péssimo, teve um crescimento de mais de oito pontos percentuais,
passando de 28% em 2011 para 37% em 2014, reforçando tendência, já verificada, de
crescimento 20%, entre os anos de 2003 e 2010, do tempo médio gasto pelos brasileiros
para deslocamento em regiões urbanas. Outra pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de
Proteção ao Crédito) em janeiro de 2018, mostra que o brasileiro passa em média duas
horas e vinte e oito minutos, por dia, no trânsito dentro das capitais.
Tendo em vista que é necessário melhorar a eficiência dos meios de transporte e
consequentemente melhorar a qualidade de vida das pessoas, cada vez mais é justificada a
necessidade de esforços no sentido de diversificar e equilibrar a matriz de transportes, que
opera nas áreas urbanas e equacionar a integração entre os diferentes modais. Estes
devem funcionar de forma integrada e complementar, para que assim atendam melhor às
demandas de cada usuário.
Um dos modais de transportes que vem ganhando espaço na sociedade é o transporte ativo
por bicicleta. De acordo com reportagem do portal G1, publicada em 18/02/2017, nas
capitais brasileiras, a malha cicloviária passou de 1.414 km em 2014 para 2.934 km em
2017. Na cidade de Belo Horizonte já é possível identificar vários trechos de ciclovia nas
principais vias públicas, além de estações de bicicletas compartilhadas. Porém, é notório
que o número de usuários ativos deste meio de transporte ainda é baixo. Os motivos para
isso são variados. Um deles e crucial é a falta de comunicação ou de continuidade entre os
trechos existentes de infraestrutura de ciclovia. O que é oferecido atualmente aos Belohorizontinos nem sempre atende às suas necessidades.