Efeitos da execução prévia do exercício físico e cognitivo sobre a estratégia de prova no ciclismo: um estudo acerca dos componentes centrais e periféricos da fadiga neuromuscular

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Tese de doutorado)

Curso ou área do conhecimento

Educação Física

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Marcos David da Silva Cavalcante

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2016

Palavra chave 1

Ciclodesporto

Palavra chave 2

Esporte

Palavra chave 3

Outra

Descrição

O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos da execução prévia de exercício físico e cognitivo sobre os componentes central e periférico da fadiga neuromuscular durante um teste contrarrelógio de 4 km de ciclismo. Para tanto, oito ciclistas treinados (n = 8) participaram de três diferentes estudos. No estudo 1, os atletas realizaram o teste contrarrelógio após assistir documentário (CON) ou após tarefa cognitiva (TC). No estudo 2, o teste de 4 km de ciclismo foi realizado após 100 drop jumps (DJ), 48 horas após 100 drop jumps (48h-DJ) e sem a realização prévia de exercício (CON). No estudo 3, o teste contrarrelógio foi realizado após fadiga prévia de membros superiores (FB) e inferiores (FP) e sem fadiga prévia (CON). Em todos os estudos, parâmetros de fadiga central e periférica foram avaliados por meio da técnica de estimulação elétrica no nervo femoral em repouso, pré e pós 4km de ciclismo. Estudo 1: O desempenho foi similar (P> 0,05) entre CON (376 ± 26,9 s) e TC (376,3 ± 26 s). Do mesmo modo, não encontramos diferenças significativas (P> 0,05) para parâmetros de fadiga central e periférica entre CON e TC. Estudo 2. O desempenho foi significativamente (P< 0,05) prejudicado em DJ (-2,3%) e houve uma tendência em 48h-DJ (-1,8%). A redução no desempenho em 48h-DJ foi devido à menor potência na parte inicial da prova (P< 0,05). Em DJ a piora no desempenho foi em decorrência de menor potência (P< 0,05) na parte inicial e final da prova. Houve uma exacerbada (P 0,05). No entanto, foi encontrado aumento significativo (P< 0,05) na dor muscular tardia em 48hDJ comparado com CON e DJ. Estudo 3: O desempenho foi reduzido em FP (-2,3%) e FB (-1,5%) quando comparado com CON. O menor desempenho nas condições FP e FB foi acompanhado por redução na potência (P< 0,05) na parte inicial (condição FP) e na parte final (condições FP e FB) a prova. Ao final dos 4 km de ciclismo, os participantes apresentaram menor (P< 0,05) fadiga periférica em FB (1Hzpot= -11,9%) comparado com CON (1Hzpot= -20,1%). Em FP, houve maior fadiga periférica em comparação a condição CON e FB. Em conclusão, os resultados destes estudos sugerem que apenas a execução prévia de exercício envolvendo a musculatura utilizada no ciclismo promove alterações nos componentes periféricos da fadiga neuromuscular após 4 km de ciclismo

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