Efeito do nível do treinamento aeróbio na determinação do limite superior do domínio pesado no ciclismo
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Tese de doutorado)
Curso ou área do conhecimento
Ciências da Motricidade
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Caritá, Renato Aparecido Corrêa
Língua
Português
Abrangência geográfica
Nacional
País
Brasil
Ano da publicação
2011
Palavra chave 1
Ciclodesporto
Palavra chave 2
Outra
Palavra chave 3
Saúde
Descrição
O principal objetivo deste estudo foi analisar e comparar as respostas metabólicas e cardiorrespiratórias durante o exercício realizado na MLSS e PC em indivíduos com diferentes níveis de treinamento aeróbio no ciclismo. Participaram do estudo 7 ciclistas (C) bem treinados, especializados em provas de estrada e 9 sujeitos não treinados (NT), sem experiência prévia de treinamento no ciclismo. Os voluntários realizaram em dias diferentes os seguintes testes, em um cicloergômetro: 1) teste incremental até a exaustão para a determinação do limiar anaeróbio (Lan), consumo máximo de oxigênio ( O2max) e da intensidade correspondente ao O2max (I O2max); 2) 2 a 4 testes de carga constante de 30 minutos em diferentes intensidades para a determinação da máxima fase estável de lactato sanguíneo (MLSS); 3) 3 testes de carga constante a 95, 100 e 110% I O2max até a exaustão voluntária para a determinação da potência crítica (PC), e; 4) um teste de carga constante até a exaustão na PC. A MLSS foi considerada como a maior intensidade de exercício onde a concentração de lactato não aumentou mais do que 1 mM entre o 10o e o 30o minuto de exercício. Os valores individuais de potência (95, 100 e 110% I O2max) e seu respectivo tempo máximo de exercício (tlim) foram ajustados a partir do modelo hiperbólico de 2 parâmetros para determinação da PC. A PC para ambos os grupos C (318 ± 29W) e NT (200 ± 33W) foi maior significantemente do que a MLSS para os C (288 ± 35W) e NT (169 ± 34W). A MLSS e a PC foram significantemente maiores no grupo C. Em valores relativos ao O2max a MLSS foi maior no grupo C (83 ± 7%) do que no grupo NT (79 ± 6), porém a PC foi similar entre os grupos (91 ± 5% e 90 ± 5%, respectivamente). Da mesma forma, o consumo de oxigênio na PC ( O2PC) foi significantemente maior do que na MLSS ( O2MLSS) nos grupos NT…