Critérios para implantação de ciclovias em São Paulo visando a máxima substituição do automóvel
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Arquitetura e urbanismo
Veículo
Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 2019
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Lucian De Paula Bernardi; Juliana Tiemi Tamanaha
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
São Paulo
Município
São Paulo
Ano da publicação
2019
Palavra chave 1
Carrocracia
Palavra chave 2
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 3
DESISTIMULO DO CARRO
Palavra chave 4
Pesquisa
Palavra chave 5
Plano cicloviário
Descrição
Com a aproximação da apresentação do Plano Cicloviário paulistano, e a recente
publicação da Pesquisa Origem e Destino OD 2017 que permite uma análise atualizada das
viagens da RMSP, esta comunicação técnica visou calcular bairros onde poderiam ser
priorizadas as instalações de ciclovias e ciclofaixas com o critério de maximizar a
substituição de viagens individuais motorizadas pela bicicleta. A construção do Plano
Cicloviário orientou a sociedade civil a propor e priorizar novas ciclovias durante as oficinas
de trabalho através de quatro critérios: a) segurança de ciclistas b) conectividade c)
intermodalidade d) viabilidade. Agora este trabalho propõe um quinto critério para o
planejamento municipal do próximo biênio e para a plena execução do Plano Cicloviário até
2030, o horizonte do PlanMob/2015.
Para desenvolver e visualizar este novo critério, buscou-se:
1. Reconhecer zonas da cidade com alta taxa de motorização e viagens de automóveis
consideradas “supérfluas”;
2. Propor a instalação de ciclovias nestas zonas de modo a substituir o máximo número
de viagens feitas de automóveis;
Definindo viagens supérfluas
As viagens consideradas “supérfluas” seriam aquelas que, devido à distância percorrida,
poderiam facilmente ser substituídas por viagens a pé ou de bicicleta. Buscando qualificar a
análise, distribuiu-se estas viagens em diferentes faixas, também separadas por distância.
a. trajetos “caminháveis”, extremamente fáceis de bicicleta ou a pé (até 1km)
b. trajetos “facilmente pedaláveis” (entre 1km e 3,5km)
c. trajetos “pedaláveis” (entre 3,5km e 7km)
d. trajetos de maior dificuldade de bicicleta (acima de 7km)
Foram considerados trajetos caminháveis aqueles que podem ser confortavelmente
feitos a pé, sendo a distância de 1km uma jornada de aproximadamente 13 minutos para um
pedestre típico caminhando a uma velocidade média de 1,2m/s (CET NT219, 2011).