CORPO POLÍTICO E JOGO DE LINGUAGEM DE MULHERES CICLISTAS

Tipo de publicação

Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)

Curso ou área do conhecimento

Linguística Aplicada

Tipo de autoria

Pessoa Física

Nome do autor

Brito, Gílian Gardia Magalhães

Língua

Português

Abrangência geográfica

Nacional

País

Brasil

Ano da publicação

2019

Palavra chave 1

Feminismo

Palavra chave 2

Gênero

Palavra chave 3

Mulher

Palavra chave 4

Mulheres

Descrição

Em “Corpo político e jogo de linguagem de mulheres ciclistas”, busca-se cartografar
produções de linguagem de mulheres ciclistas como forma de vida, constituinte e
constitutiva de ações que corporificam subjetividades políticas, que reivindicam
visibilidade, liberdade. Desse modo, entendendo a linguagem como ação, indaga-se
de que maneira as experiências socioculturais, nas vias urbanas, em uma bicicleta,
acrescentam significados a uma identidade de gênero sempre em curso. A partir da
cartografia, pretendendo produzir rizoma, interessa produzir uma narrativa sobre
criação e movimento político nas ciclovias como agenciamento coletivo de enunciação
que engendra uma luta feminista marcada por simbioses como corpo-máquina-espaço
(mulher-bicicleta-cidade). Assim, sob uma perspectiva da Pragmática Cultural: 1.
Discute-se como a experiência de resistir a formas econômicas capitais, construção
de cidades educadoras e educandas, relações opressoras produzidas pelo capital e
patriarcado amolam e reprimem não apenas a liberdade pessoal dos corpos de
mulheres, mas seu livre acesso às vias urbanas; 2. Produz-se um diálogo a partir de
palavras-mundo que se destacam como repetição, estilizações discursivo-corpóreas
que apresentam multiplicidades da relação mulheres-bicicletas-cidades em alegorias,
ritualizando, performando diferenças de gênero, modal e espaço, performando uma
gramática de uso e constituindo formas de vida distintas (mulher-homem, bicicleta-
carro, cidade como espaço livre-proibição); 3. Percebe-se a partir dos jogos de
linguagem de algumas mulheres ciclistas associações de resistência a outros jogos
de linguagem que minimizam formas de vida associadas ao modal bicicleta e seu uso
por mulheres. Os jogos de linguagem aqui estudados como ensaio narrativo
constituem subjetividades, devir corpo-político-mulher-ciclista, devir que atua corpo-
voz e simbioses, por múltiplas rotas de fuga, pelos desejos de felicidade, o desejo de
ocupar geografia das cidades de forma simétrica. As subjetividades são produzidas e
produtoras, na interrelação cotidiana, no fluxo dos desejos e sensações, nas formas
de existir, a partir de agenciamentos constitutivos de linguagem, ação, efeito, relação.

Palavras-chave: Jogos de linguagem. Subjetividades. Mulheres ciclistas

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