Ciclorrotas de Aracaju: Análise do potencial da extensão da Malha Cicloviária da cidade através do compartilhamento viário.
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Monografia/TCC)
Curso ou área do conhecimento
Arquitetura e urbanismo
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Sayuri Silva Dantas de Oliveira
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Sergipe
Município
Aracaju
Ano da publicação
2016
Palavra chave 1
Ciclorrota
Palavra chave 2
Infraestrutura
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Segurança viária
Descrição
A incompatibilidade de velocidade alcançada e porte entre os veículos motorizados e os transportes a propulsão humana, colocam quem escolhe estes últimos em situação mais vulnerável no sistema de trânsito. Nos municípios brasileiros vê-se ainda desproporcional favorecimento de ocupação do espaço urbano e condição da infraestrutura viária para os diferentes modos de deslocamento. Contexto que favorece o transporte motorizado em detrimento dos modos a propulsão humana, e leva ao comprometimento da mobilidade de muitas pessoas nessas cidades. Tais aspectos compõem os principais motivos que fazem a bicicleta não ser tão atraente como um meio de transporte urbano. Ao analisar as estratégias das cidades para desenvolver seu uso massivo, é visto que as medidas partem, sobretudo, do princípio de que as viagens em bicicleta devem ser seguras e confortáveis. Nessa busca, a construção de infraestruturas destinadas para o trânsito exclusivo de bicicleta faz-se como importante medida de proteção ao ciclista. Contudo, o processo de consolidação da bicicleta como uma opção atraente de transporte, depende que tais infraestruturas sejam integradas, formando uma malha cicloviária coesa, fácil e acessível. Para tal condição, as vias urbanas não comportam de forma abrangente as intervenções físicas que segreguem os tráfegos de diferentes modais. Por isso, o compartilhamento viário de maneira segura, já garantido no Código de Trânsito Brasileiro, é legitimado com as Ciclorrotas. Conceito que surge como um formato de infraestrutura cicloviária, e consiste simplesmente, no melhor caminho da rede viária consolidada para o deslocamento em bicicleta. Identificado e reforçado através de sinalizações horizontais e verticais, que indicam, portanto, a presença e a prioridade do ciclista sobre o motorista.