Avaliação dos sistemas cicloviários de três cidades do interior do estado de São Paulo
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Engenharia de Transporte
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Fernando Luis Velázquez
Língua
Português
Abrangência geográfica
Estadual
País
Brasil
Estado
São Paulo
Ano da publicação
2014
Palavra chave 1
Avaliação
Palavra chave 2
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 3
infraestrutura cicloviária
Palavra chave 4
Sistema cicloviário
Descrição
Neste trabalho são investigadas as razões da maior utilização do sistema cicloviário na cidade de Rio Claro em relação à Araraquara e São Carlos, e descobrir os principais motivos da baixa demanda de usuários nas ciclovias e ciclofaixas das cidades de Araraquara e São Carlos. Esse objetivo visa compreender também o porquê da utilização ou não do espaço destinado ao tráfego de bicicletas. Tal objetivo auxilia na obtenção de informações que possam ajudar no planejamento e no projeto da implantação de ciclovias e ciclofaixas nas cidades brasileiras. Também é realizada uma avaliação individual dos segmentos cicloviários (ciclovias e ciclofaixas) existentes nas três cidades objeto do estudo e uma avaliação geral do sistema cicloviário das mesmas, mediante, sobretudo, a comparação de dados quantitativos. O uso muito maior do modal bicicleta em Rio Claro deve-se aos seguintes principais fatores: preponderância de vias com baixa declividade na maior parte da área urbana, qualidade insatisfatória do transporte coletivo nas últimas décadas, renda média inferior da população e maior influência da cultura europeia (alemã e italiana) na colonização da cidade- países que têm grande tradição no uso da bicicleta. Os principais fatores inibidores do uso do modal bicicleta em São Carlos são: topografia acidentada (em grande parte da área urbana as vias tem rampas acentuadas), maior nível de desenvolvimento socioeconômico e falta de tradição/cultura do uso da bicicleta. Em Araraquara, são: boa qualidade do transporte coletivo nas últimas décadas, maior nível de desenvolvimento socioeconômico e falta de tradição/cultura do uso da bicicleta. São ainda discutidos os seguintes pontos relevantes: tipos de segmentos cicloviários x visão da população, impacto da bicicleta na fluidez do trânsito e segurança no uso da bicicleta.