Análise da demanda de viagens pelo modo cicloviário no município do Rio de Janeiro
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Fortificação e Construção
Veículo
Análise da demanda de viagens pelo modo cicloviário no município do Rio de Janeiro
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Jefferson Ramon Lima Magalhães ; Renata Albergaria de Mello Bandeira ; Vânia Barcellos Gouvêa Campos
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Rio de Janeiro
Município
Rio de Janeiro
Ano da publicação
2017
Palavra chave 1
Ciclovias/ciclofaixas
Palavra chave 2
Contagem
Palavra chave 3
Demanda potencial
Palavra chave 4
Transporte Cicloviário
Descrição
O uso de modos não motorizados para viagens pendulares tem atraído a atenção de
planejadores de transportes no que tange o desenvolvimento de sistemas integrados de
transporte urbano (RYBARCZYK & WU, 2014). Sob o enfoque da mobilidade sustentável,
tais soluções de transporte devem atender a um perfil que alia baixos custos de
implantação,promoção da sustentabilidade no ambiente urbano e aumento dos níveis de
mobilidade da população, especialmente a de baixo poder aquisitivo (BARBOSA & LEIVA,
2006).
No Brasil, o aumento do interesse em soluções de transporte cicloviário decorre da
necessidade de mitigar problemas de mobilidade oriundos do crescimento do índice de
motorização dos principais centros urbanos, tais como congestionamentos, aumento da
degradação do ambiente urbano e do tempo de viagem perdido nos deslocamentos
(CADENA et al., 2014). Entre os anos de 2003 e 2012, a participação do modo cicloviário na
matriz de distribuição modal de viagens do Brasil cresceu de 2,4% para 3,6% (ANTP, 2014),
principalmente devido ao aumento do volume de investimentos em provisão de
infraestrutura para a circulação de bicicletas em algumas cidades brasileiras, por meio do
Programa Nacional de Mobilidade por Bicicleta – Bicicleta Brasil (MINISTERIO DAS
CIDADES, 2007).
Apesar disso, o gerenciamento da demanda de viagens por bicicletas ainda não é uma
prática rotineira no país, uma vez que é dificultada pela ausência de dados ou estudos que
comparam os níveis de utilização antes e depois da implantação de infraestrutura cicloviária
em uma determinada localidade (SOUSA & KAWAMOTO, 2014). Embora o risco de
ocorrência de acidentes e a ausência de infraestrutura cicloviária são apontados como os
principais fatores limitantes no aumento dos níveis de utilização da bicicleta nas cidades
brasileiras (MINISTERIO DAS CIDADES, 2007), existem outros fatores que também
influenciam a escolha do modo cicloviário para viagens, tais como aspectos
socioeconômicos, culturais, características do sistema viário, entre outras. Assim, a
identificação desses fatores é de fundamental importância para a formulação de políticas
públicas de transporte cicloviário que resultem em um aumento dos níveis de utilização da
bicicleta para viagens pendulares nos centros urbanos brasileiros, considerando também
suas particularidades.