A mobilidade suave e a sinistralidade rodoviária envolvendo ciclistas: contributos da PSP
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Dissertação de Mestrado)
Curso ou área do conhecimento
Transporte
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Luís Filipe Cardoso da Silva
Língua
Português
Abrangência geográfica
País estrangeiro específico
País
Portugal
Ano da publicação
2016
Palavra chave 1
mobilidade urbana
Palavra chave 2
Planejamento
Palavra chave 3
Rodovias
Palavra chave 4
SEGURANÇA RODOVIÁRIA
Palavra chave 5
Sinistro fato
Palavra chave 6
transporte ativo
Palavra chave 7
Violência viária
Descrição
O fenómeno da sinistralidade rodoviária é um problema e uma preocupação planetária, congregando vontades e expetativas para debelar as suas trágicas consequências. Num quadro de novas tendências de utilização dos territórios urbanos, também, como instrumentos de integração e equidade sociais, os modos de mobilidade suave têm vindo a assumir papel importante. De entre estes, o incremento na utilização da bicicleta tem resultado num acréscimo, inevitável, de alguns conflitos, em especial com os veículos motorizados. A sinistralidade rodoviária que decorre destas tensões merece uma atenção especial, uma vez que os ciclistas têm uma proteção acrescida perante a legislação rodoviária, considerando-os utilizadores vulneráveis. Neste contexto, o propósito deste trabalho passa por abordar a realidade que envolve a utilização da bicicleta e a sinistralidade rodoviária na área da PSP, no período 2012 – 2015; e, a partir daí, propor um modelo de atuação operacional – o triângulo operacional –, que favoreça a sua prevenção. Este modelo envolve três serviços que a PSP tem implementados (trânsito, MIPP – Escola Segura e ciclo patrulhas); indicando-se que a sua atividade deve privilegiar duas das áreas de intervenção que são apontadas na literatura como essenciais para a redução deste tipo de sinistralidade: a fiscalização e a educação rodoviária.