Descrição

A bicicleta encaixa-se na definição de transporte ambientalmente sustentável. Contribui com a redução dos congestionamentos, da poluição, da emissão de Gases de Efeito Estufa-GEE, otimiza o uso dos espaços urbanos e melhora a qualidade de vida dos habitantes. Proporciona ainda benefícios físicos e econômicos aos usuários. Apesar das políticas brasileiras de mobilidade urbana priorizarem os deslocamentos não motorizados e da bicicleta ser uma opção viável aos caóticos sistemas de mobilidade, na cidade de São Paulo ela representa menos de 10% dos deslocamentos para o trabalho. Diversos fatores influenciam os ciclistas em potencial a optar diariamente pela bicicleta como meio de transporte, entre eles os aspectos climáticos e microclimáticos. O presente trabalho apresenta a correlação entre aspectos ambientais e o fluxo de bicicletas em duas escalas: A do centro expandido da cidade de São Paulo, por meio dos dados de um sistema de compartilhamento de bicicletas, e a da ciclovia ao longo da Avenida Faria Lima. O índice de Temperatura Equivalente Percebida – TEP é aplicado aos ciclistas, buscando investigar como a sensação e preferência térmica dos ciclistas, ou seja as condições de conforto/desconforto térmico, influenciam sua decisão pelo uso da bicicleta nos deslocamentos para o trabalho.