A influência das variáveis urbanísticas na mobilidade não motorizada em São Paulo: uma reflexão a partir da formulação dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Tese de doutorado)
Curso ou área do conhecimento
Planejamento Urbano e Regional
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Mariana Falcone Guerra
Língua
Português
Abrangência geográfica
Estadual
País
Brasil
Estado
São Paulo
Ano da publicação
2018
Palavra chave 1
Cidades Sustentáveis
Palavra chave 2
mobilidade urbana
Palavra chave 3
Planejamento
Palavra chave 4
Políticas Públicas
Descrição
As estratégias propostas pelo novo PDE (Lei 16.050/2014) procuram incentivar a mobilidade não motorizada através de mudanças relacionadas ao uso do solo e desenho urbano. Nesses termos, o objetivo geral da tese é verificar a relação entre forma urbana e mobilidade ativa em São Paulo. Para tanto, busca verificar a influência da densidade urbana, uso misto e geometria viária na circulação não motorizada. A hipótese pleiteada é que uma maior densidade urbana e mistura de usos, associadas a uma estrutura viária mais densa, corresponde a uma maior proporção de deslocamentos a pé e de bicicleta. A metodologia utilizada é analítica – quantitativa. Os dados da Pesquisa Origem Destino do Metrô de 2007 (OD2007) foram organizados por grupos de variáveis temáticas, e submetidos a análises estatísticas bivariantes e multivariantes, em que uma ou mais variáveis independentes (urbanísticas e socioeconômicas) são relacionadas com uma variável dependente (porcentagem de deslocamentos não motorizados até 2,5 km), de forma independente e combinadamente. Os resultados mostraram que as variáveis socioeconômicas são as que mais exercem influência no deslocamento não motorizado no Aglomerado Metropolitano de São Paulo (AMSP), mas as variáveis urbanísticas também têm um grau de influência significativo, principalmente no Centro Expandido. Isoladamente, no entanto, poucas alcançaram altos níveis de associação com a variável dependente, o que significa que as variáveis urbanísticas só são capazes de fomentar o deslocamento não motorizado quando atuam conjuntamente, corroborando a importância de ambientes que combinam alta densidade urbana, usos diversificados e boa acessibilidade.