A bicicleta como um veículo feminista: A relação entre o Cicloativismo e o Feminismo nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro
Tipo de publicação
Artigo
Curso ou área do conhecimento
Mobilidade urbana
Veículo
13º Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Vivian da Silva Garelli Machado
Língua
Português
Abrangência geográfica
Estadual
País
Brasil
Estado
Rio de Janeiro
Ano da publicação
2017
Palavra chave 1
Empoderamento
Palavra chave 2
Feminismo
Palavra chave 3
Mulher
Palavra chave 4
Políticas Públicas
Descrição
A relação da mulher com o meio urbano permeia debates clássicos sobre
industrialização, trabalho, emancipação, violência, liberdade e sufrágio. Uma das grandes marcas do período industrial é a participação das mulheres nas fábricas, aos poucos saindo do espaço restrito da casa para ganhar espaço visível na cidade, no deslocamento até o trabalho, ocupando espaços públicos e colocando em evidência a sua mobilidade. É a partir da Revolução Industrial, com a reorganização dos centros urbanos, que a mulher passa a interagir com a cidade, e inicia a luta por uma emancipação cada vez maior. Mover-se na cidade, algo antes muito restrito e regrado, que passa a integrar as reivindicações de grupos formados por mulheres, pela defesa de direitos trabalhistas, o sufrágio e a sua mobilidade. O presente trabalho busca correlacionar essa relação da mulher e o meio urbano através dos movimentos sociais hoje intitulados movimentos pela mobilidade urbana, apresentando essa relação antiga entre feminismo e a bicicleta com as pautas de defendidas pelos cicloativistas, ativistas da mobilidade urbana pela bicicleta, movimentos que ganham o mundo contemporâneo atual com grupos de ciclo ativistas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro nos anos de 2015 a 2016.
Palavras-chave: Mulher; Bicicleta; Cicloativismo; Empoderamento; Rio de Janeiro