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A bicicleta inteligente

Há uma novidade na rede: o acesso à inteligência artificial se popularizou e com ele vieram promessas de avanços antes inimagináveis e uma certa ‘surpresa’ com os problemas inéditos que surgiram. Não raro as pessoas ignoram que a tecnologia só é um avanço se o fator humano quiser e deixar.
Enfim, não demorou para que a inteligência artificial chegasse às bicicletas. Uma fábrica patenteou um sistema que em tese aprende com o ciclista e muda regulagens sem a atuação do ciclista. Altura do selim e ajustes de suspensão seriam feitos de acordo com uma interface entre os dados coletados pelo computador central e o retorno do ciclista sobre os ajustes serem bons ou não. Ao repetir o mesmo trajeto a bicicleta se ajustaria automaticamente para melhorar conforto e eficiência.

Polêmica à vista. O consumidor tem total liberdade de escolha sobre qual produto e com qual tecnologia comprar. Mas o lado lúdico da bicicleta está justamente em ser um dos veículos mais integrados ao ser humano. Usando até cinco pontos de apoio e propulsão humana na condução da bicicleta convencional a sinergia é total, sem dispositivos que interferem na relação com o movimento e com o que o ciclista sente ou quer fazer. Ao mesmo tempo ela só proporciona as sensações se o condutor fizer força nas pernas, nos braços, em todo o corpo e… pensar.
Ao colocarem um motor à combustão ou elétrico nas bicicletas a tal sinergia ligada à força que se faz para ela se movimentar foi parcialmente mascarada, anestesiada. Agora um computador poderá regular partes móveis da bicicleta diminuindo a sinergia do pensar no pedalar.

 

 

 

 

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