A arriscada vida de quem anda de bicicleta no trânsito de Goiânia

“Sai da rua, filho da p…” Eu ouvi essa frase há duas semanas enquanto voltava para casa no final da tarde de um dia de trabalho em um dos quase dez quilômetros que percorro. Isso depois de escutar o ronco do motor do condutor que acelerou em ameaça para tentar me convencer a sair da frente de seu carro na pista da direita em uma avenida de Goiânia. Não foi apenas uma arrancada, foram três, até que o motorista aparentemente perdeu a paciência, jogou para a faixa da esquerda e aproveitou para me xingar enquanto me ultrapassava em alta velocidade.

A cena descrita aqui é corriqueira na vida de quem se aventura numa bicicleta pela cidade em trajetos como o meu, nos quais não há a existência de qualquer ciclofaixa, ciclovia ou ciclorrota. Nos quase dez quilômetros diários, a buzina impaciente de quem acha que ruas e avenidas não foram feitas para bicicletas é uma constante. Resta ao ciclista não se intimidar e se manter na metade da faixa direita da via. Quando se sentir inseguro, o jeito é andar no meio da via, como se fosse um veículo qualquer.
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