Nós somos o trânsito: A apropriação Política da Bicicleta na Contemporaneidade
Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (Monografia/TCC)
Curso ou área do conhecimento
História
Tipo de autoria
Pessoa Física
Nome do autor
Rodyer Ferretti da Cruz
Língua
Português
Abrangência geográfica
Municipal
País
Brasil
Estado
Paraná
Município
Curitiba
Ano da publicação
2009
Palavra chave 1
Bicicleta
Palavra chave 2
Bicicletada
Palavra chave 3
Cicloativismo
Palavra chave 4
Outra
Palavra chave 5
Política
Descrição
É praticamente inevitável não caracterizar a bicicleta como um meio de transporte ecológico, o que não dá para entender é por que ela não está inserida nas políticas públicas e no trânsito das grandes cidades brasileiras. Foi dessa forma que iniciei a minha pesquisa.
Sendo um ciclista curitibano, minhas aventuras eram para conquistar mais espaço no trânsito curitibano, e nesta aventura surgiu a minha curiosidade em saber se não há pessoas com esse mesmo problema. Ao buscar um espaço para a bicicleta na cidade, conheci o movimento Bicicletada de Curitiba.
Foi partindo desse pensamento que busquei analisar, nesta pesquisa, os cicloativistas, pessoas que adotaram a bicicleta como meio de transporte e incentivam seu uso. Vamos ver, portanto, o histórico cicloativista no mundo, mais especificamente em Curitiba, suas ações, manifestações, seus eventos, etc. Inspirei-me em alguns autores que analisaram o cicloativismo de diferentes formas. Giselle Xavier e Leo Vinicius Liberato em seus trabalhos que falam sobre a bicicleta chegam ao cicloativismo de diferentes ângulos. Xavier foi buscar a inserção dabicicleta nas políticas urbanas brasileiras, com a Lei da Política Nacional de Mobilidade, até chegar ao cicloativismo brasileiro, através dos relatos desses ativistas.
Liberato é enfático em dizer que o tempo era sua observação: ele analisou o tempo em nossa sociedade para enfim chegar aos cicloativistas de Amsterdam, os ingleses e também o cicloativismo no Brasil, e nos demais países.
Esses dois trabalhos são analisados e citados nesta pesquisa, mas vamos até o cicloativismo por um outro aspecto, a partir dos meios de transporte e de uma análise histórica. Esse é um ponto bem interessante; não consegui achar um trabalho de um historiador nesta área que colocasse a bicicleta como seu objeto; o que mais se aproxima disso é André Maia Schetino, que não possui graduação em história, mas em seu livro ele mergulha no assunto “bicicleta” nos fins do século XIX e início do século XX.