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Por que meninas negras não aprendem a pedalar
O uso da bicicleta é menos comum entre meninas pretas e pardas. A constatação é de Jô Pereira, Jamile Santana e outras ativistas negras. A menor renda média de pretos e pardos e o acesso preferencial dos homens às bicicletas são fatores que colaboram para que meninas negras não aprendam a pedalar.
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Outras razões contribuem para a perpetuação desta situação. No Recife, por exemplo, 21% das negras moram próximas à infraestrutura cicloviária, de acordo com o ITDP – contra 24% da população total. Em locais como Rio de Janeiro, esta diferença chega a 5 pontos percentuais. Já baixa para as cidades como um todo, a cobertura ainda menor para pretas e pardas dificulta o acesso delas ao modal. Um estudo realizado por pesquisadoras da USP com base em dados da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo mostrou que a implantação de infraestrutura para bicicletas se refletiu no aumento da quantidade de mulheres que usam o veículo como meio de transporte na cidade, especialmente na ligação entre bairros centrais e periféricos.
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Leia entrevistas completas com Amanda Corradi, Integrante da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte; Jamile Santana, Coordenadora de Mobilidade do Afro Ciclo; Glaucia Pereira, Fundadora da Multiplicidade Mobilidade Urbana; Kelly FernandesAnalista de , Mobilidade Urbana do Instituto de Defesa do Consumidor; e Jô Pereira, Diretora geral da Ciclocidade.
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Publicação original
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- Veículo: ITDP Brasil
- Data de publicação original: 30/11/2020
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