| | | | |

No Dia Nacional do Ciclista, uma saudade da civilidade

Toda efeméride carrega um quê de saudade. No Dia Nacional do Ciclista, por exemplo, eu queria voltar aos tempos da administração petista do Fernando Haddad em São Paulo. Entre os anos 2013 e 2016, a cidade mais rica e mais desigual do País vivia uma lufada de civilidade no transporte, com o surgimento de um tipo de modernismo da mobilidade. A cada dia que passava, ciclovias e ciclofaixas eram estendidas como um tapete vermelho para acolher uma demanda reprimida de pessoas que sabiam ser a bicicleta o melhor meio de transporte. Durante aqueles anos, eu sabia que minha necessidade de ciclista estava sendo atendida e não era algo egoísta, era saudável, humano e baseada em evidências e não era só para as bicicletas.

Eu não tenho lembrança de revolução maior para o deslocamento das pessoas do que aquela gestão ter ido para as ruas e pintar quilômetros de linhas demarcatórias que permitiram os ônibus chegarem e sair nos horários, pois tiveram a preferência no trânsito sobre os veículos motorizados individuais. E teve ainda redução de velocidades e respeito ao pedestre e PCDs, que passaram a ser vistos como parte do sistema de transporte, com melhoria de calçadas e de acessibilidade. Era tudo parte das ações de uma política pública voltada para o bem estar da população e não só para uma quem usa automóvel, como sempre aconteceu.

[... continue a leitura na Publicação Original]

Publicação original

Para resguardar os direitos autorais da autoria, leia o restante da matéria e acesse os créditos do texto e da imagem/fotografia na publicação original:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *