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Série de webdocs e podcasts revela como cidades vencedoras do Prêmio Cidade Caminhável 2023 inovaram na caminhabilidade

Realizado pelo Instituto Caminhabilidade, prêmio teve ganhadores em Benevides (Pará), Jundiaí (São Paulo) e Fortaleza (Ceará)

 

Com o objetivo de difundir conhecimentos sobre caminhabilidade e inspirar outras cidades e gestões públicas, o Instituto Caminhabilidade lança três mini webdocumentários e uma série de três podcasts que contam detalhes dos projetos vencedores do Prêmio Cidade Caminhável 2023: Rua da Gente, do município de Benevides, no Pará; Projeto Plano de Bairro Novo Horizonte e Região, do município de Jundiaí, São Paulo; e Programa de Infraestrutura em Educação e Saneamento (Proinfra) de Fortaleza, capital do Ceará.

Nos mini webdocumentários e nos podcasts, que fazem parte da premiação, as cidades e os projetos vencedores são apresentados através de imagens e entrevistas com gestores públicos das equipes responsáveis pela elaboração das iniciativas, como secretários, prefeitos e outras pessoas envolvidas.

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Benevides se destaca ao transformar estradas que cortam a cidade em pontos de encontro, e expandir programas de ressignificação das ruas para todas as regiões

O município teve a sua iniciativa Rua da Gente premiada na categoria de Cidades Pequenas. O projeto abre ruas do centro para as pessoas todos os sábados e domingos das 18h às 22h, com atividades voltadas para as crianças. A iniciativa começou em 2021 e foi o pontapé das políticas de primeira infância na cidade, culminando no Plano Municipal da Primeira Infância.

No webdocumentário, a prefeita Luziane Solon explica como a iniciativa se expandiu da zona central para os demais bairros da cidade, e fala sobre a recepção das famílias em relação ao projeto. “Nosso intuito de abrir essas ruas era para que as famílias pudessem levar os seus filhos, e que as crianças pudessem brincar com tranquilidade (…) e voltar para quando, na infância, se tinha liberdade de brincar nas ruas. Já virou decreto e tivemos a participação de todas as secretarias”, conta.

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Já no podcast, Welton Neves, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento de Benevides, explica como essa política de abertura de ruas serviu de mecanismo para aproximar a gestão pública da população. “O resultado foi muito positivo porque as famílias reintegraram a posse do espaço público. Todos os finais de semana depois da primeira edição, as crianças começaram a andar de patins, de bicicleta, as famílias voltaram para o centro e pudemos gerar desenvolvimento econômico na região. Nosso intuito é fazer com que as pessoas possam se apropriar do que é delas, da rua, da calçada, além de oportunizar um contato entre jovens, idosos e crianças”.

No episódio, eles destacam:

  • Como foi o processo de criação do Rua da Gente;

  • Quais os principais desafios de fazer uma rua de lazer em uma estrada estadual;

  • Como as o programa aproximou a população da gestão;

  • Como o Rua da Gente deixou o ambiente e a cidade mais segura para mulheres e meninas.

Além disso, dão dicas para outras cidades que queiram implementar programas de ruas abertas em vias importantes. “Não tem um custo (financeiro) para a prefeitura, basta fazer um planejamento para que as próprias pessoas usem o espaço da melhor forma possível com suas famílias”, diz Kelly Calderaro, Coordenadora do Centro de Formação e Pesquisa de Benevides e Professora da Rede Estadual de Educação do Pará.

Clique AQUI para ouvir o episódio completo!

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Jundiaí incentiva cidades médias a promover a caminhabilidade na periferia e envolver crianças, natureza e projetos comunitários

O Plano de Bairro Novo Horizonte e Região, vencedor na categoria de Cidades Médias, desenvolveu de forma participativa um plano de bairro com foco na infância. No webdocumentário, Sylvia Barbosa Angelini, Diretora de Urbanismo de Jundiaí, explica que a elaboração do Plano levou 2 anos e como foi a participação da população “Ouvimos 171 crianças, e os pais dessas crianças. Nos reunimos com as associações de bairro, e depois abrimos um período para consultas e sugestões”, diz.

Para Sinésio Scarabello Filho, Gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, o projeto de escuta pública abrangente é necessário. “Esse olhar mais aproximado é muito importante para a identificação de prioridades, anseios da população. E não são coisas complicadas que eles pedem, são soluções bem simples”, afirma.

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Alissandra de Castro Bernardini, Arquiteta e Urbanista que também participou do podcast, explica por que o Novo Horizonte foi escolhido como palco do projeto. “A região apresenta várias peculiaridades significativas para um planejamento em média escala, como possuir um histórico de ocupação por submoradia (…), ser uma região muito bem localizada na malha rodoviária, possuir fragilidade ambiental (…), ter muitas áreas públicas ociosas, além de conflitos do uso instalado, por ser uma zona industrial ao lado de uma zona residencial”.

No podcast elas explicam:

  • Por que fazer um plano de bairro e quais as inspirações;

  • Por que escolheram o Novo Horizonte e Região;

  • Como foi a metodologia de participação das crianças;

  • Quais são as principais metas do plano e como elas foram traduzidas em ações.

Além disso, dão dicas para outras gestoras começarem a fazer planos de bairro nas suas cidades e qual é a importância destes tipos de projetos.

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Fortaleza inspira a construir ruas compartilhadas em territórios marginalizados, com contratação de mão de obra local

Vencedor na categoria de Cidades Grandes, o Proinfra  é focado na melhora das condições sanitárias, da infraestrutura e dos serviços básicos da população, mas entendeu e agregou melhorias das ruas para as pessoas.

Um dos grandes destaques do projeto é o uso de concreto intertravado, que gera menos consumo energético, é reaproveitável e tem filtragem de água no terreno, e ainda induz velocidades mais baixas, sendo muito melhor do que asfalto. “Inserimos elementos diferenciados de urbanização dentro do programa. (…) Ou seja, é uma melhoria não só na qualidade do pavimento, mas também no conceito urbanístico nessas áreas“, afirma no webdocumentário o secretário de Infraestrutura, Samuel Dias.

Segundo o gestor público, outra premissa do Proinfra é manter a população no local, e não removê-las, prática muito comum em projetos de reestruturação urbanística. Por isso, as ruas são feitas “sob medida para cada situação”. “A ideia era adaptar o desenho das ruas à área disponível no local. Fizemos ruas compartilhadas, somente para pedestres. Tivemos preocupação com a cor do piso, mobiliário urbano utilizado”, conta.

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No podcast, Samuel aprofunda o impacto que o Proinfra tem na comunidade como um todo, mudando, além da rua, a estrutura das casas e dos comércios. “A gente vê ao longo dessas obras criarem-se pequenas centralidades comerciais. Se você tem uma rua bem estruturada, ela pode agora ter uma venda, uma lojinha. Nos locais onde já existem comércios, a gente coloca a infraestrutura e eles florescem, o dinheiro circula mais dentro do bairro“.

No episódio do podcast, Samuel fala sobre:

  • O processo de intersecção entre um programa de saneamento básico e a melhora da caminhabilidade;

  • Quais equipes foram envolvidas para garantir a qualidade dos projetos;

  • Como o Plano Municipal de Caminhabilidade, que venceu o Prêmio Cidade Caminhável em 2021, se relaciona com o Proinfra;

  • Como se deu o processo de contratação dos próprios moradores para trabalhar nas obras e quais benefícios foram possíveis identificar.

Além disso, conta quais foram os principais resultados atingidos e dicas para fazer programas que combinem saneamento, caminhabilidade e priorização de populações periféricas.

Clique AQUI para ouvir o episódio completo!

Os três vídeos foram produzidos pelo Instituto Caminhabilidade, com captação e edição de Rachel Schein, e podem ser vistos na Playlist Prêmio Cidade Caminhável no canal de YouTube da organização. Já os podcasts foram produzidos, gravados e editados pela Analista de Comunicação do Instituto Caminhabilidade, Carolina Fortes, e a Diretora Presidente da organização, Leticia Sabino.

 

Sobre o Prêmio Cidade Caminhável

O Prêmio Cidade Caminhável é um prêmio inovador que tem como objetivo reconhecer, mapear e premiar iniciativas públicas que promovam a melhoria da caminhabilidade nas cidades brasileiras, de forma a impulsionar projetos e ações para cidades mais caminháveis. A edição de 2023 é a segunda do prêmio organizado pelo Instituto Caminhabilidade, e conta com um forte time de júri, além da parceria internacional do Walk 21.

Ver em www.premiocidadecaminhavel.org

 

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Fonte: Notícia enviada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Caminhabilidade – instituto@caminhabilidade.org

 

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